Gilberto de Mendonça Teles
TELLES, Gilberto Mendonça nasceu em 30 de junho de 1931, em Bela Vista de Goiás, GO. Reside há 30 anos no Rio de Janeiro. Fez toda a sua formação acadêmica em Goiânia: o ginásio, no Ateneu Dom Bosco, dos salesianos, e no Colégio Estadual, onde cursou também o científico; o curso de Letras Neolatinas, na Faculdade de Filosofia da Universidade Católica de Goiás; e o de Direito, na Universidade Federal do mesmo estado. Em 1965, foi com bolsa de estudos para Portugal, obtendo, em Coimbra, o Curso de Especialização em Língua Portuguesa. Em 1969, doutorou-se em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, defendendo também tese de Livre-Docência em Literatura Brasileira.
Em Goiás, foi, durante14 anos, funcionário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e, ao mesmo tempo, professor do Colégio Estadual [Liceu], antes de iniciar sua carreira de professor-universitário. Foi professor-fundador da Universidade Católica e da Universidade Federal de Goiás, onde estruturou e dirigiu o Centro de Estudos Brasileiros, fechado pelos militares em 1964. Por duas vezes presidiu a União Brasileira de Escritores, secção de Goiás, e o Instituto Histórico e Geográfico de Goiás. Atingido pelo AI-5, quando professor de literatura brasileira no Instituto de Cultura Uruguaio-Brasileiro, de Montevidéu, veio para o Rio de Janeiro em janeiro de 1970, sendo saudado por Carlos Drummond de Andrade, que lhe dedicou os seguintes versos:
Repito aqui — repetição
é meu forte ou meu fraco? — tudo
que floresce em admiração
no itabirano peito rudo
(e em grata amizade também)
ao professor, melhor, ao poeta
que de Goiás ao Rio vem,
palmilhando rota indireta, /
mostrar — com um ou com dois eles
no nome — que ciência e poesia
em Gilberto Mendonça Teles
são acordes de uma harmonia.
Durante três meses deu aula em pequenos colégios e cursinhos do Rio de Janeiro, até ser contratado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro [PUC-RJ], onde é hoje Professor Titular de literatura brasileira e teoria da literatura há trinta anos. Com a anistia, transferiu seus cargos públicos para as Universidade Federal Fluminense e Federal do Rio de Janeiro, aposentando-se em 1988 e 1990, respectivamente.. Além de professor no Uruguai, lecionou em Portugal [Professor-Catedrático-Visitante da Universidade de Lisboa] na França [Professeur Associé da Universidade de Haute Bretagne, em Rennes; e Maître de Conférence na Universidade de Nantes], nos Estados Unidos [Tinker Visiting Professor da Universidade de Chicago] e na Espanha [Catedrático Visitante da Universidade de Salamanca].
Já recebeu 18 prêmios literários, entre os quais: "Álvares de Azevedo" [Poesia], da Academia Paulista de Letras, 1971; "Olavo Bilac" [Poesia], da Academia Brasileira de Letras, 1971; "Sílvio Romero" [Ensaio], da A. B. L., 1971; "IV Centenário de Os Lusíadas" [Literatura Comparada], da Comissão do IV Centenário de Camões, 1972; "Prêmio de Ensaio", da Fundação Cultural do Distrito Federal, 1973; "Brasília de Poesia", do XII Encontro Nacional de Escritores, 1978; "Cassiano Ricardo" [Poesia], do Clube de Poesia de São Paulo, 1987; e "Machado de Assis" [Conjunto de Obras], da Academia Brasileira de Letras, 1989.
Em 1979, a Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás elegeu-o "Príncipe dos Poetas Goianos". Em 1987, o Governo Português outorgou-lhe a "Comenda da Ordem do Infante Dom Henrique"; e a Universidade Católica de Goiás deu-lhe o "Diploma de Honra ao Mérito". Em 1992, a União Brasileira de Escritores de Goiás instituiu o "Concurso Nacional Gilberto Mendonça Teles de Poesia". Em 1995, Homenagem do Centro Acadêmico do Departamento de Letras da PUC-RJ, de que resultou o livro Gilberto: 40 anos de poesia. Em 1996, a Universidade Federal do Ceará conferiu-lhe o título de Professor Honoris Causa; e a Câmara Municipal de Bela Vista de Goiás deu-lhe o diploma de "Título Honorífico". Em 1997, a União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro conferiu-lhe a medalha "Carlos Drummond de Andrade"; e o Governo de Santa Catarina a "Medalha de Mérito Cruz e Sousa". E em 1998, é eleito Sócio Correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.
Em Goiás, foi, durante14 anos, funcionário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e, ao mesmo tempo, professor do Colégio Estadual [Liceu], antes de iniciar sua carreira de professor-universitário. Foi professor-fundador da Universidade Católica e da Universidade Federal de Goiás, onde estruturou e dirigiu o Centro de Estudos Brasileiros, fechado pelos militares em 1964. Por duas vezes presidiu a União Brasileira de Escritores, secção de Goiás, e o Instituto Histórico e Geográfico de Goiás. Atingido pelo AI-5, quando professor de literatura brasileira no Instituto de Cultura Uruguaio-Brasileiro, de Montevidéu, veio para o Rio de Janeiro em janeiro de 1970, sendo saudado por Carlos Drummond de Andrade, que lhe dedicou os seguintes versos:
Repito aqui — repetição
é meu forte ou meu fraco? — tudo
que floresce em admiração
no itabirano peito rudo
(e em grata amizade também)
ao professor, melhor, ao poeta
que de Goiás ao Rio vem,
palmilhando rota indireta, /
mostrar — com um ou com dois eles
no nome — que ciência e poesia
em Gilberto Mendonça Teles
são acordes de uma harmonia.
Durante três meses deu aula em pequenos colégios e cursinhos do Rio de Janeiro, até ser contratado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro [PUC-RJ], onde é hoje Professor Titular de literatura brasileira e teoria da literatura há trinta anos. Com a anistia, transferiu seus cargos públicos para as Universidade Federal Fluminense e Federal do Rio de Janeiro, aposentando-se em 1988 e 1990, respectivamente.. Além de professor no Uruguai, lecionou em Portugal [Professor-Catedrático-Visitante da Universidade de Lisboa] na França [Professeur Associé da Universidade de Haute Bretagne, em Rennes; e Maître de Conférence na Universidade de Nantes], nos Estados Unidos [Tinker Visiting Professor da Universidade de Chicago] e na Espanha [Catedrático Visitante da Universidade de Salamanca].
Já recebeu 18 prêmios literários, entre os quais: "Álvares de Azevedo" [Poesia], da Academia Paulista de Letras, 1971; "Olavo Bilac" [Poesia], da Academia Brasileira de Letras, 1971; "Sílvio Romero" [Ensaio], da A. B. L., 1971; "IV Centenário de Os Lusíadas" [Literatura Comparada], da Comissão do IV Centenário de Camões, 1972; "Prêmio de Ensaio", da Fundação Cultural do Distrito Federal, 1973; "Brasília de Poesia", do XII Encontro Nacional de Escritores, 1978; "Cassiano Ricardo" [Poesia], do Clube de Poesia de São Paulo, 1987; e "Machado de Assis" [Conjunto de Obras], da Academia Brasileira de Letras, 1989.
Em 1979, a Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás elegeu-o "Príncipe dos Poetas Goianos". Em 1987, o Governo Português outorgou-lhe a "Comenda da Ordem do Infante Dom Henrique"; e a Universidade Católica de Goiás deu-lhe o "Diploma de Honra ao Mérito". Em 1992, a União Brasileira de Escritores de Goiás instituiu o "Concurso Nacional Gilberto Mendonça Teles de Poesia". Em 1995, Homenagem do Centro Acadêmico do Departamento de Letras da PUC-RJ, de que resultou o livro Gilberto: 40 anos de poesia. Em 1996, a Universidade Federal do Ceará conferiu-lhe o título de Professor Honoris Causa; e a Câmara Municipal de Bela Vista de Goiás deu-lhe o diploma de "Título Honorífico". Em 1997, a União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro conferiu-lhe a medalha "Carlos Drummond de Andrade"; e o Governo de Santa Catarina a "Medalha de Mérito Cruz e Sousa". E em 1998, é eleito Sócio Correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.