O Programa de Pós-Graduação em Música da UFG convida toda comunidade acadêmica, pesquisadores em música e intérpretes a apresentarem seus trabalhos e performances no XV Seminário Nacional de Pesquisa em Música da UFG que será realizado entre os dias 28 a 30 de setembro de 2015 na Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás.
Dando prosseguimento à iniciativa do SEMPEM 2014 cuja discussão ocorreu em torno dos aspectos relevantes das pesquisa artística, o tema geral do XV SEMPEM está centrado na criação artística e sua presença no universo acadêmico, especialmente através dos Programas de Pós-Graduação em Música. As relações da Música com esse universo nem sempre são tão óbvias ou se sustentam de forma harmônica, especialmente na medida em que a arte aí é intensivamente confrontada com a necessidade de índices de todo tipo, bem como com as exigências de capitulação a um tipo de produção de conhecimento que não é exatamente típico do daquele que nela se produz.
Nesse contexto, a discussão e reflexão sobre a criação artística ganha contorno fundamental ao permitir que não se perca de vista o real que dimensiona e dispõe seus agentes como artistas. Porém, mesmo no papel pesquisadores desde a hegemonia dos modelos de produção de conhecimento exclusivamente científicos, como “sujeitos” de de ciência, ainda assim é a Música que delimita e marca o real a partir do qual se desdobram as várias pesquisas acadêmicas. Afinal, não é dada a ciência pular a própria sombra, negar seus a priori e se situar como fundamento de seu “objeto”. Isso é tão decisivo quanto mais a produção do conhecimento musical é confrontada pelo formalismo burocrático em que se encontra hoje a pesquisa sobre arte. Afinal não são poucas as exigências metodológicas, objetivas, lógicas e racionais que também em arte impõem, tal qual nas pesquisas científicas, o risco de uma produção artística incremental.
Isto posto, sempre caberão questionamentos para pensar os modos de produção do conhecimento artístico frente ao científico, especialmente quanto a aspectos tão decisivos como a técnica, o real, o sentido, a padronização e diversidade do conhecimento artístico diante da compartimentação e especialização do conhecimento científico, sua segmentação, o impacto da arte na pesquisa versus a pesquisa como meio de produção de conhecimento incremental em arte etc. Da mesma forma, as discussões sobre a escola de arte e a formação artístico musical se impõem com mais decisão ainda quanto ao papel protagonista da universidade em desdobrar o conhecimento como experiência de realização humana e não apenas se transformar em fonte de recursos humanos ante à legitimidade reivindicada pelas demandas dos mercados. Urge portanto discutir não somente a presença da educação musical no cotidiano, mas da arte na própria educação musical, na formação de professores de música e mesmo dos profissionais de saúde a ela relacionados.
Nesse sentido, o XIV SEMPEM aceitará propostas tanto de trabalhos de pesquisa em andamento ou concluídos, relato de experiências, como também propostas de apresentações artísticas a serem realizadas no decorrer do evento.
Dando prosseguimento à iniciativa do SEMPEM 2014 cuja discussão ocorreu em torno dos aspectos relevantes das pesquisa artística, o tema geral do XV SEMPEM está centrado na criação artística e sua presença no universo acadêmico, especialmente através dos Programas de Pós-Graduação em Música. As relações da Música com esse universo nem sempre são tão óbvias ou se sustentam de forma harmônica, especialmente na medida em que a arte aí é intensivamente confrontada com a necessidade de índices de todo tipo, bem como com as exigências de capitulação a um tipo de produção de conhecimento que não é exatamente típico do daquele que nela se produz.
Nesse contexto, a discussão e reflexão sobre a criação artística ganha contorno fundamental ao permitir que não se perca de vista o real que dimensiona e dispõe seus agentes como artistas. Porém, mesmo no papel pesquisadores desde a hegemonia dos modelos de produção de conhecimento exclusivamente científicos, como “sujeitos” de de ciência, ainda assim é a Música que delimita e marca o real a partir do qual se desdobram as várias pesquisas acadêmicas. Afinal, não é dada a ciência pular a própria sombra, negar seus a priori e se situar como fundamento de seu “objeto”. Isso é tão decisivo quanto mais a produção do conhecimento musical é confrontada pelo formalismo burocrático em que se encontra hoje a pesquisa sobre arte. Afinal não são poucas as exigências metodológicas, objetivas, lógicas e racionais que também em arte impõem, tal qual nas pesquisas científicas, o risco de uma produção artística incremental.
Isto posto, sempre caberão questionamentos para pensar os modos de produção do conhecimento artístico frente ao científico, especialmente quanto a aspectos tão decisivos como a técnica, o real, o sentido, a padronização e diversidade do conhecimento artístico diante da compartimentação e especialização do conhecimento científico, sua segmentação, o impacto da arte na pesquisa versus a pesquisa como meio de produção de conhecimento incremental em arte etc. Da mesma forma, as discussões sobre a escola de arte e a formação artístico musical se impõem com mais decisão ainda quanto ao papel protagonista da universidade em desdobrar o conhecimento como experiência de realização humana e não apenas se transformar em fonte de recursos humanos ante à legitimidade reivindicada pelas demandas dos mercados. Urge portanto discutir não somente a presença da educação musical no cotidiano, mas da arte na própria educação musical, na formação de professores de música e mesmo dos profissionais de saúde a ela relacionados.
Nesse sentido, o XIV SEMPEM aceitará propostas tanto de trabalhos de pesquisa em andamento ou concluídos, relato de experiências, como também propostas de apresentações artísticas a serem realizadas no decorrer do evento.